Desigualdade S.A.: o Brasil governado para os ricos

O Brasil de Lula em 2025 é uma engrenagem cruel que esmaga quem não faz parte do andar de cima. Enquanto o governo exibe superávits fiscais e manobras contábeis, o povo enfrenta um cotidiano de privações. A dívida pública, próxima de R$7,5 trilhões, avança como uma força incontrolável, mas o esforço para contê-la recai sempre sobre os mesmos: os trabalhadores, os pobres, os que já não têm margem para sacrifícios. A inflação persistente transforma arroz e feijão em itens de luxo, enquanto o salário mínimo perde valor. E o governo faz discursos, promete “frear preços” e entrega pouco após dois anos de mandato.

Os números revelam a contradição. Em março, o Brasil gerou apenas 71 mil empregos formais, o pior resultado para o mês desde a pandemia. Onde está  a “colheita” tão anunciada por Lula? Na mesa dos banqueiros, é claro. Enquanto o cidadão corta o café da manhã para pagar contas, o Santander Brasil celebra R$4,66 bilhões de lucro no primeiro trimestre, uma afronta a quem luta contra a miséria. A equação é clara: juros altos, dívida pública crescente e um governo que prioriza a estabilidade do sistema financeiro enquanto o povo afunda. A esquerda governa para o capital.

A violência, que custa ao país mais de R$1 trilhão por ano, é um problema que o governo federal negligencia. Oito em cada dez brasileiros temem assaltos, mas Lula e sua turma transferem 100% da responsabilidade para estados e municípios, como se a segurança pública fosse restrita à uma questão local. 

A pesquisa da Quaest expõe a realidade: os brasileiros veem a segurança como um fracasso nacional, e os estados, apesar de suas limitações, são mais bem avaliados que o Planalto. É a evidência do descaso institucionalizado.

Lula não é apenas um presidente ineficaz; é uma calamidade para os mais vulneráveis. Seu governo é mais danoso que uma pandemia para os pobres, mas é um oásis para os bancos. A estabilidade que ele oferece é a dos lucros financeiros, não a da dignidade humana. A criminalidade cresce, a inflação consome, e a desesperança se consolida como política de Estado. A esquerda, que outrora lutou por igualdade, agora protege os poderosos. No Brasil esgotado, o prato do povo está cada vez mais vazio, e o banquete permanece exclusivo para quem nunca sentiu fome.

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