A solução de Lula para todos os problemas

Lula, definitivamente, parece ter escolhido sua fórmula mágica preferida para governar o país: diante de qualquer problema, a solução é meter a mão no bolso do contribuinte. Não é só falta de capacidade gerencial, mas sim uma evidente falta de interesse em resolver problemas reais. Duas jogadas recentes escancaram esse descaso com o dinheiro que você sua para ganhar.

Primeiro, a história dos aposentados do INSS. Ver o dinheiro deles sumir já é um absurdo, mas a “solução” do governo não fica longe: pedir um crédito extra direto para o STF. Isto não é só passar por cima do Congresso ou ignorar o teto de gastos; é usar a mais alta corte para carimbar despesas irregulares. A dobradinha não surpreende. A intenção é óbvia: colocar panos quentes no problema, não resolvê-lo. Os golpistas lesam os aposentados, que já vivem apertados. E, em vez de prender os culpados e reaver a grana, o governo decide que a conta é sua, de novo. Agora com um suposto aval judicial. Isso não é “cuidar do dinheiro público”. É um atestado de impunidade e cumplicidade velada. A lentidão nas investigações e a falta de punição gritam: “não queremos resolver nada, só queremos que o povo pague”. E não espere que a imprensa levante a voz; eles também parecem não se importar.

Depois veio a promessa do Vale Gás “turbinado”, lançada do palanque. Mais uma prova da irresponsabilidade fiscal. Usar o dinheiro do pré-sal, fora do orçamento, para um programa claramente populista não é “ajudar o povo”; é usar a população como desculpa para manobrar as regras. O TCU até apontou a falta de transparência, mas quem se importa com fiscalização quando dá para comprar popularidade com o dinheiro dos outros? Isso se a verba realmente chegar onde precisa.

Esse “mexe” com o dinheiro público não só joga a credibilidade do orçamento no lixo. Também joga gasolina na inflação e nos juros altos, corroendo ainda mais o poder de compra de quem o governo diz querer proteger. E, além do gás, também de cima do palanque, Lula prometeu mais programas sociais.

Tudo isso para fechar a semana que já teve a Medida Provisória que aumenta impostos – essa não foi de cima do palanque e Lula finge que nem existe. A lógica é cristalina: não há interesse em consertar o país. O caminho é o dos atalhos, das manobras e do velho populismo, tudo financiado com o suor de quem paga imposto e, agora, com a aparente bênção de quem deveria zelar pela Constituição. A mensagem é clara: não haverá soluções de longo prazo, mas prepare o bolso, porque o sujeito já está em campanha, e a conta, claro, quem pagará é o povo. O Brasil não aguenta mais.

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