A China domina o mercado de energia verde e, mesmo produzindo os insumos necessários para a redução da pegada de carbono, segue construindo várias usinas termelétricas e utilizando carvão como fonte de energia. Essa estratégia visa manter sua economia aquecida por meio dessas obras e inflar os dados do PIB. Por outro lado, governos usam o discurso anticorrupção para perseguir adversários, promover expurgos e capturar instituições em nome da “limpeza” do sistema. Além disso, vemos tribunais e fundos internacionais convertidos em armas políticas, gerando uma guerra pelo controle das regras e das normas que regem as relações internacionais. Na nova configuração geoeconômica do mundo, independência e controle das matérias-primas são a ordem do dia, sem espaço para romantismo multilateralista e ideias de paz perpétua. O mundo está em guerra pelo controle de matérias-primas e energia.