O Sete de Setembro mostrou a força do povo — e também escancarou quem tenta fabricar um “salvador da pátria” pela via do mercado.
A anistia virou moeda de troca: para uns, forma de sabotar Bolsonaro; para outros, instrumento para empurrar Tarcísio como sucessor do sistema.
Eduardo Bolsonaro respondeu: só uma anistia ampla e irrestrita resolve.
Enquanto isso, empresários ouviram em Washington o que já sabíamos: o problema é político, e a pressão precisa ser feita em Brasília.
O Banco do Brasil se prepara para sobreviver às sanções, a FPA segue calada, e a CPMI do INSS começa a morder — mas resta saber se vai ter coragem de chegar nos bancos e nos R$ 11 bilhões que a Faria Lima finge não ver.
Uma semana que deixou claro: ou é anistia real, ou é a vitória completa do sistema.