O Brasil mantém a aparência de democracia, mas vive um processo autoritário disfarçado, liderado por uma justiça que pune opiniões e um Executivo que coopta o Judiciário para contornar o Legislativo. A censura moderna é digital, seletiva e legitimada pela imprensa, gerando um ambiente de medo e autocensura. A crítica política passou a ser tratada como crime, e instituições que deveriam conter abusos preferem o silêncio. O empresariado, iludido por lucros temporários, ignora que o autoritarismo não preserva negócios independentes — apenas os subordinados ao regime.