Lula prioriza marketing eleitoral enquanto o Brasil afunda

Publicado em 04 de Novembro de 2025

Não é surpresa para ninguém que o governo Lula 3 tem o condão de transformar dinheiro público em uma máquina de propaganda, especialmente agora, às vésperas de 2026. Em um país onde milhões vivem na miséria, sem acesso a saneamento básico, com hospitais do SUS lotados e sucateados, e com a violência urbana explodindo, o Planalto opta por torrar fortunas no rádio, na TV, em anúncios digitais e campanhas nas redes sociais.

A SECOM já despejou R$ 69 milhões em publicidade digital até outubro de 2025, um salto de 110% em relação ao mesmo período de 2024.

Isso não é investimento em comunicação governamental, é marketing político puro, financiado pelo suor do contribuinte para maquiar uma gestão marcada por ineficiência e omissão.

De janeiro a outubro de 2025, a mesma SECOM gastou R$ 197 milhões no total com publicidade, segundo dados oficiais do Portal da Transparência.

O aumento não é casual: coincide com o ano pré-eleitoral, quando o PT precisa reconquistar corações e mentes depois das derrotas nas eleições municipais de 2024.

Mas o absurdo não para aí. Em apenas quatro dias, o governo federal gastou pelo menos R$ 454 mil em campanhas nas redes sociais para pegar carona na “megaoperação policial” no Rio de Janeiro. Anúncios pagos no Instagram e Facebook mostravam helicópteros, fuzis e policiais em ação, com legendas como “O governo federal age com força contra o crime organizado”.

Ironia pura: o governador Cláudio Castro pediu três vezes apoio federal e foi ignorado. E quando Castro foi à TV dizer que os pedidos haviam sido negados, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse que não era verdade. Os “analistas políticos” foram correndo defender o governo e criticar o governador carioca. Castro mostrou os ofícios. O ministro de Lula foi pego na mentira, mas isso não fez diferença, logo deixaram o assunto de lado. A verdade que incomoda ao Planalto e se refletiu nas pesquisas feitas logo após a operação é uma só: Lula saiu com a imagem arranhada. Só após o caos nas ruas, veio a “resposta” – e, junto, a propaganda para colher dividendos eleitorais. É o velho jogo: federaliza o sucesso, estadualiza o fracasso.

E quem lucra? Influenciadores digitais alinhados ao governo, agências de publicidade ligadas ao PT e veículos de imprensa que recebem verbas milionárias.

Enquanto isso, o Bolsa Família sofre contingenciamentos, o Minha Casa Minha Vida tem entregas atrasadas em 40%, com R$ 5 bilhões bloqueados, e o SUS segue com falta de medicamentos oncológicos e com UTIs lotadas – o orçamento da Saúde cresceu míseros 3% acima da inflação, insuficiente para uma população de 203 milhões.

A operação no Rio é o exemplo perfeito da estratégia lulista: mostrar músculos na TV e nas redes, mas fugir das causas reais da violência. As facções criminosas – PCC, Comando Vermelho e milícias – controlam 26% do território nacional, segundo relatórios do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Elas dominam presídios superlotados, traficam armas e lavam dinheiro em cassinos ilegais.

A realidade é que o povo paga a conta para ser enganado nas mídias.

Um comportamento irresponsável e cínico. O Brasil não aguenta mais propaganda. Em 2026, que o eleitor lembre: quem precisa gastar bilhões em marketing, tem medo da verdade nas urnas. 

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