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Fraude Woke

Por Daniel Galli

10/09/2024

A cobra já começou a morder o rabo.

Bud Light, Target, Best Buy, Disney, Marvel, entre muitas outras empresas, tiveram perdas astronômicas depois de insistirem em campanhas que promoviam pautas wokes. E mais recentemente, com medo da exposição promovida pelo jornalista Ruby Starbuck, a Harley Davidson, a Jack Daniel’s, a John Deere, até mesmo a Ford anunciaram que estão deixando de lado as políticas de diversidade, equidade e inclusão.
Nas redes sociais, ativistas identitários se acusam mutuamente. Não tem nada mais esdrúxulo do que ver “dues pessoes” se engalfinhando por alguma discordância em relação aos 457 gêneros criados pela comunidade over the rainbow. Ninguém se entende mais.


Artistas lacradores são vaiados enquanto algumas canções de músicos até então desconhecidos, e que respeitam a tradição popular, viram fenômeno de vendas.
Até no cinema, a lacração começou a virar fiasco nas bilheterias.


Mas o que está acontecendo com a cultura woke?


Em matéria de capa publicada na Veja, Amanda Péchy reclamou do exagero dos wokes.
Segundo a jornalista, o wokeísmo “tem na origem a virtuosa intenção de combater injustiças e promover maior diversidade e valorização de minorias — leque que abrange negros, imigrantes, mulheres, homossexuais e trans.” e continua noutro trecho: “A radicalização da cultura woke, no entanto, faz mais mal do que bem à causa pela qual milita.”


Mas não se deixe iludir. O wokeísmo é uma fraude desde a origem.


Nunca foi pela diversidade, nunca foi pelas minorias, nunca foi pelo planeta, nunca foi pelo amor. Mesmo o termo tendo sido cunhado por estudantes universitários americanos brancos, contaminados pelo marxismo 2.0 da Escola de Frankfurt, a ideologia woke precisou ser turbinada artificialmente por bilionários que enxergaram uma oportunidade de controlar o sentimento das massas, desejo de todo liberal capitalista.


O lixo cultural que você teve que engolir nas últimas décadas é, nada mais, nada menos, do que consequência da velha luta por poder político e econômico.


Em poucas décadas, palavras e termos foram inventados ou distorcidos e invadiram o vocabulário de países do mundo inteiro. Identitarismo, ideologia queer, lugar de fala, machismo tóxico, dívida histórica, colonialismo, homofobia, gordofobia, transfobia, etarismo, negacionismo, fascismo, entre inúmeros outros novos conceitos pipocaram no ocidente. O wokeísmo não é um movimento natural.


O estrago promovido nas universidades americanas, a ponto de arrastar para o esgoto reputações como a de Harvard, por exemplo, – que tirou nota zero em Liberdade de Expressão em 2023 e teve suas políticas de admissão com base em ideologia consideradas inconstitucionais pela suprema corte americana- foi imitado no resto do mundo. Hoje, no Brasil, o oritimbó é o tema preferido nos trabalhos daqueles universitários imbuídos do espírito woke. Mas essa já é a geração que foi alimentada com estrume. O fato é que trabalhos acadêmicos tirados do fiofó foram ganhando cada vez mais espaço na academia à medida em que a virulência dos ativistas crescia, irrigada pelos bilionários que investiam em todo tipo de iniciativa woke.


A indústria cultural se deixou corromper também. Gigantes do cinema como Disney e Marvel inundaram suas histórias com ideologia woke. Quem assistir ao primeiro filme de “Os Incríveis”, da Pixar e, logo na sequência, assistir ao segundo, vai perceber que a mudança foi drástica e repentina em muitos casos. Personagens clássicos foram sendo dilapidados e muitos arquétipos deram lugar a esteriótipos grotescos.
Com o crescimento das redes sociais, não demoraria muito para que a avalanche se consolidasse. Afinal, todas as minorias elegiam seus inimigos, apontavam o dedo e disparavam. “Racista! FAscista! Genocida! Homofóbico!” Quase todo mundo tem alguma bandeira para empunhar e, consequentemente, alguém para culpar pelos seus eventuais fracassos.


A temperatura ia subindo à medida em que essa leitura do mundo sedimentada no pensamento revolucionário – que divide os homens entre opressores e oprimidos – era propagada. Todo mundo precisava encontrar sua bolha. Entramos na política do cancelamento. A regra virou “cancelar para não ser cancelado”.


Empresários viram que os nichos formados pelas divisões identitárias eram lucrativos, mas, acima de tudo, perceberam que quem não se posicionasse seria enquadrado no rol dos párias. O marketing então passou a ser tanto ferramenta de promoção de empresas – que precisavam se adequar aos novos tempos e procuravam faturar com os nichos de mercado criados pelas novas comunidades – quanto canhão de propagação das ideias wokes.


O plano maquiavélico funcionou por um tempo. Tudo foi orquestrado e alcançou escala global.
A ONU se transformou no principal instrumento de implementação de políticas woke. Os mesmos fundos bilionários que financiam políticos, universidades, projetos culturais e iniciativas privadas que seguem a cartilha woke mundo afora, também dão as cartas na organização transnacional. O Eco-ativismo tornou-se o principal tentáculo do wokeísmo, dada a sua capacidade de mobilização de almas em culturas diversas.


A salvação do planeta tomou conta do debate público no mundo inteiro. Previsões apocalípticas que nunca se cumprem foram alardeadas. Os bilionários conseguiram, finalmente, mobilizar o globo.
O CO2 foi eleito o vilão da Terra. Óbvio. Ele está ligado à matriz energética fundamental para o desenvolvimento de qualquer país, o Petróleo. Guerras foram e continuam sendo travadas por conta desse recurso natural que, pelos cientistas do apocalipse, já deveria ter se esgotado há muito tempo. As superpotências precisaram frear o resto do mundo que começava a se desenvolver. O jeito mais fácil de fazer isso é impedir a produção de energia.


Aquecimento global, mudanças climáticas, efeito estufa, sustentabilidade, uma enxurrada de termos e conceitos Eco-wokes também invadiu a mídia, as produções culturais, a academia e o mercado. Eis que surge o selo ESG, que deveria carimbar as empresas “amigas do planeta”. Era a salvação do mundo. E lá foram de novo os departamentos de marketing promover o crescimento da “onda verde”.


A política do cancelamento cresceu exponencialmente. Agora, não só pessoas, mas empresas e até cientistas começaram a ser cancelados. Passou a existir uma “ciência oficial”. Os cientistas sérios são aqueles que corroboram as diretrizes da elite Eco-woke. Os outros são todos negacionistas. Mas como isso seria possível? A ciência não deveria zelar pela confrontação de ideias? É muito simples. Os bilionários propagadores do wokeísmo tomaram conta da grande mídia e das big techs. Agora, todos os meios de ação estavam nas mãos dessa elite que financiou a cultura woke. Foi possível controlar o discurso, eleger e derrubar políticos, enfraquecer politicamente os estados nacionais e acelerar, portanto, o projeto de conquista do mundo.


Mas sempre existiu um obstáculo. A realidade.


O wokeísmo precisou travar uma batalha com a verdade para tentar se impor. Desde o início, sabiam que precisavam controlar a narrativa. Logo, o arqui-inimigo do wokeísmo só podia ser um: o cristianismo.
O movimento negro que, definitivamente, não representa os negros, faz apologia das tais religiões de matriz africana, quando sabemos que a África é predominantemente cristã; O movimento feminista, pró aborto, tem a igreja como seu principal alvo; Os Eco-wokes defendem um panteísmo travestido de multiculturalismo; o wokeísmo é, em suma, anti-cristão.


O cristianismo é atacado pelos wokes assim como foi atacado pelos materialistas. Não é coincidência. O wokeísmo, a despeito de ter sido moldado com ideais marxistas, foi financiado por capitalistas liberais e, se tem algo sobre o qual materialistas e liberais concordam, é que o cristianismo deve ser estrangulado. Recentemente, bancos começaram a fechar contas de clientes cristãos. Atores foram cancelados por se declararem seguidores de Cristo. Políticos defendem aborto, eutanásia, e retiram símbolos cristãos dos tribunais. O mundo woke odeia os cristãos.


Ao tentar inventar uma nova cosmovisão, ao relativizar a verdade, o wokeísmo deu um tiro no próprio pé. Lembra dos fundos bilionários que patrocinaram a presepada toda? Pois é. Agora estão tirando o time de campo. As pessoas perceberam a cacofonia do discurso woke e não compram mais a ideia. E quando é que bilionários aceitam perder dinheiro, não é mesmo?


Nada mais terrível para um mentiroso do que a verdade. A mentira é tagarela, mas a verdade não precisa dizer nada para se pronunciar. A verdade É. Cedo ou tarde, vem à tona, o que significa que ninguém pode mentir pra sempre.


A vida eterna é privilégio dos justos.

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Respostas de 3

  1. Excelente Texto. Mostra a Verdade. Muitos estão alienados e presos em narrativas e ideologias absurdas e, anti-cristãs.
    O povo tem sido manipulado e enganado. Acorda meu povo!
    É impressionante ver cristãos, aderindo a essas ideologias absurdas e mentirosas. Vemos cristãos negando princípios ensinados pelo próprio Cristo, ao aceitarem e defenderem essas idéias sem sentido, que objetivam a escravidão do povo.
    Assim, vê-se a diabólóloca instalação da Apostasia, que Jesus disse há 2.000 anos, que aconteceria nestes tempos.
    Como disse Nossa Senhora, o inimigo pôs como uma venda nos olhos das pessoas, que ficam cegas, defendem absurdos e apoiam políticos que manipulam as pessoas, levando-as ao matadouro como gado…

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