José Dirceu, o “estrategista-mor” do PT, que sonhou com a presidência mas caiu no Mensalão, insiste na farsa de “reconstituir” o partido, como se ainda tivesse um pingo de moral após ajudar a afundar o Brasil numa crise que o PT criou e o governo Lula 3 só agravou. Suas entrevistas — Metrópoles (nov/2023), CNN Brasil (jan/2024), Brasil 247 (dez/2024), O Globo (fev/2025) — são um show de ilusão, misturando saudosismo podre com a cara dura de quem nega que o PT montou as maiores engrenagens de corrupção da história, um legado que sustenta o caos econômico, político e social que nos engole.
Ele diz que o PT “não é nem 10% do que deveria ser” (Metrópoles), e até acerta: é uma carcaça, com bases em pó, sindicatos inúteis e influência reduzida a nada — apenas quatro prefeitos eleitos em todo o estado de São Paulo evidenciam a dimenção da lápide. Mas Dirceu não admite que a ruína é obra dele. O Mensalão, que ele regeu, e o Petrolão, que sugou a Petrobras, estraçalharam a economia, jogaram milhões na miséria e semearam a crise que ainda nos sufoca. O PT desviou bilhões que poderiam ter salvado o país, mas o Brasil e os brasileiros nunca foram prioridade — só o poder.
Ao falar em “rejuvenescer lideranças” e “repactuar um projeto” (Brasil 247), Dirceu mostra-se um mágico sem cartas. Como atrair sangue novo quando o Brasil já percebeu toda a mentira? Nada cresce na base do engano, como a taxa de desemprego maquiada pelo ilusionista do IBGE, enfiado ali pelo PT. É tudo pó de arroz: números falsos, promessas ocas, desculpas sem fim.
A extinção da pena do lider decadente, branqueada por falhas da Lava Jato em 2024, não apaga a memória de quem viu o rolo compressor do Petrolão . A esquerda não tem caras novas — só o mesmo discurso velho e rançoso que não engana mais ninguém. Aos 78 anos, Dirceu clama por renovação, mas sua prática é o veneno que mata qualquer broto.
A crise que nos esmaga — desemprego disfarçado, dívida explodindo, fome galopante — é culpa do PT. E o governo Lula, a cada canetada, avança no desastre. O partido que jurava acabar com a fome, hoje guerreia contra os famintos empilhando lorotas enquanto o povo rasteja por migalhas. Nem o “grande guerrilheiro”, o intocável Dirceu, conserta esse fiasco. Seu plano de “8 a 12 anos” de poder (CNN Brasil) é um delírio de quem não vê que a esquerda perdeu o povo. Ele culpa o Petrolão e o impeachment de Dilma (O Globo), mas nunca mostra solução — só desculpas.
A “reconstituição” de Dirceu é uma piada mórbida. Ele quer um PT forte, mas não encara a crise que ajudou a gerar nem o governo que vive de maquiagem. Fala em bases que evaporaram enquanto o PT se afogava em corrupção. Pede renovação, mas é o câncer que tenta sufocar o futuro. O Brasil sabe do Mensalão, do Petrolão, da crise — e da fome que o PT ignora. A esquerda não convence mais, e o povo, farto de enganação, já enterrou o partido. Nem o estrategista que o Brasil escapou de ter na presidência por um fio salva essa carcaça. O PT morreu, e Dirceu é só um fantasma cutucando o túmulo.
