Vamos falar sobre o essencial, sobre o que importa. Vamos falar do ar que você respira, do chão que você pisa e do céu que dá a dimensão – por contraste – da sua insignificância. Porque, convenhamos, você é ridículo.
Talvez venha dessa consciência o desejo de querer ajustar as coisas, fazer a diferença, compensar o mundo pela sua existência tóxica. Nobre da sua parte. Afinal, o planeta grita por socorro e a culpa é sua, não é mesmo?
Olha, não estou querendo provar sua inocência e nem nada, mas talvez fosse preciso responder a uma pergunta antes de concluir que a humanidade está com os dias contados. Quem disse que o mundo grita por socorro? A sua professora? O Prefeito? O William Bonner? O seu vizinho? O especialista do Ibama? O novo marido da sua tia que tem uma empresa e está por dentro das práticas ESG? O Bill Gates? Aquele youtuber descolado com milhões de seguidores?
Você já notou que a sua opinião é formada com base no que todo mundo tá falando, sem perguntar POR QUE todo mundo tá falando? Você já tentou pensar um pouco se todo esse alarmismo ambientalista faz sentido? Ou simplesmente está horrorizado com a seca e as queimadas deste ano?
Ficar todo emocionado com discurso inflamado em defesa da natureza é coisa de adolescente.
É preciso que você saia da bolha “eu chorei ouvindo a Greta Thunberg”. Olha à sua volta. Presta atenção. Você está prestes a destruir o que realmente é essencial, o ar que você respira e o chão que você pisa. Sua família, seus amigos, sua liberdade. Quanto mais eco-louco você se torna, mais perto estaremos da Autoridade Climática.
Pra começar a falar sobre esse monstro que cresce e ameaça nos engolir vivos, vamos primeiro definir o conceito de autoridade.
Autoridade vem do Latim Auctoritas, que significa “poder” ou “influência”. Na raiz do termo, está Auctor, que transmite a ideia de “criar” ou “fazer crescer”. Portanto, uma autoridade seria um ser que exerce poder sobre outro, ou que o influencia. Indo mais fundo, tem autoridade o Criador sobre as criaturas, assim como um pai tem autoridade sobre seu filho.
Agora pensa um pouco. Quem é a Autoridade Climática?
Imanentemente, trata-se de um corpo tecnocrata que se mexe para criar regulações e controlar o mercado mundial.
E se aceitarmos a desculpa transcendente que é engolida, mal digerida e regurgitada pelos abraça-árvores, a Autoridade Climática é Gaia, a deusa pagã que faz dos homens o seu alimento.
A autoridade climática é, de um jeito ou de outro, uma autoridade artificial, já que o corpo burocrático é composto de pessoas sem autoridade real nenhuma e Gaia existe apenas nos curto-circuitos dos neurônios avariados pela cannabis.
E quem disse que uma autoridade precisa ser legítima pra exercer seu poder? Já vivemos sob um regime tecnocrata cada vez mais ancorado nas sandices de Gaia.
Mas o planeta não está mesmo esquentando? Não é o que diz a ciência?
Aí é que está. Não. A ciência não diz nada, meu amigo. Não existe “A Ciência”, como um ente que sabe. Existem teorias científicas mais ou menos aceitas por um número maior ou menor de cientistas. Consenso científico é uma contradição em termos.
Então, se não é a ciência, quem é a autoridade climática?
Autoridade climática é apenas uma justificativa encontrada para que os grupos econômicos mais poderosos do mundo consigam tirar os Estados Nacionais da jogada. Você não está seguindo mais a lei do seu país. Esqueça isso. Agora, você deve obediência à autoridade climática.
O clima da Terra é a arma sacada pelos globalistas para subjugar a humanidade aos seus desígnios.
Perceba que junto com as teorias do fim do mundo, sempre vem prontinho um pacote de atitudes que todos os seres humanos devem tomar para cumprir a sua parte na missão de salvamento do planeta.
Diminuir o consumo de carne; optar pelo veganismo ou por uma alimentação à base de grilos e gafanhotos;
Trocar o seu carro a combustão por um alugado e movido a eletricidade; Diminuir o uso de agrotóxicos e optar por uma alimentação orgânica; Ter menos filhos e, no limite, desistir deles; Trocar por um cachorrinho, se o instinto materno for muito, muito forte.
Nada disso parece assustador, não é mesmo? Pois é, nada parece assustador porque já faz parte da sua vida. Pelos motivos mais banais, você já aceitou a maior parte das entrelinhas tecnocráticas. Você já é parte do sistema que governa o mundo.
Você trocou o jantar com a família por um combo qualquer do iFood. Você faz doações para ONGs em defesa da Amazônia, enquanto desvia dos mendigos na Praça da Liberdade. Você trocou seus amigos por views no instagram.
Mas se o sistema já está funcionando, por que se faz necessário criar a autoridade climática?
É simples. Estamos vivendo o processo. É natural que haja resistência. Os homens livres não estão gostando nada de serem tolhidos em sua liberdade. E essa resistência também foi calculada. É provável que, desde o início, os criadores já soubessem que a verdade precisaria ser suprimida. O homem tem dentro de si o desejo da verdade e não seria fácil fazê-lo desistir dela.
Para que a humanidade pudesse crer numa verdade artificial, era preciso matar Deus. Havia dois caminhos. Um, amputar o homem de sua dimensão transcendente, fazê-lo acreditar que o universo é apenas matéria e caos. O outro, relativizar a verdade e aceitar uma legião de deuses para substituir o Deus das sagradas escrituras.
Bom, isso não está sendo fácil. Tentaram colocar o mundo no microscópio. Tentaram enterrar Deus no jardim e oferecê-lo a Gaia. De tentativa em tentativa, Vão impondo sua autoridade à força.
Autoridade Climática é o projeto de um novo deus. Um deus que mistura Gaia e Tecnocracia pra exercer seu poder sobre um homem transumano, que também está sendo desenvolvido. A Natureza passaria então a ser a origem de um mundo totalmente antinatural. Uma espécie de mãe invertida que, ao invés de nutrir os filhos, alimenta-se deles.
Autoridade Climática não é e nem nunca foi uma tentativa de salvar o planeta. É apenas a tentativa de controlar a humanidade. Se as línguas, os costumes, as culturas são diferentes nos diversos países espalhados pelos continentes, o ar que suas populações respiram é um só.
Quantas vezes você ouviu nos últimos tempos que o mundo está acabando e que precisamos nos mexer? Já faz muito tempo que o alarme do clima foi acionado. A estratégia dos donos do mundo é deixar a humanidade em pânico. O medo sempre foi um motor eficiente quando se trata de controlar as massas.
“O mundo vai acabar! O mundo vai acabar!”
Com o fim próximo, tornava-se urgente que cada país criasse o seu comitê de autoridade climática para que as decisões políticas fossem submetidas a instituições transnacionais.
É essa a música que estamos dançando.
Por diversas vezes, Lula, falando como chefe da nação, defendeu abertamente a governança global para impor a agenda climática a todo o mundo. Em uma dessas ocasiões, reclamou abertamente das obstruções que o congresso e os empresários brasileiros faziam ao cumprimento dos acordos mirabolantes que são assinados nas conferências sobre clima sob a tutela da ONU. Afinal, pra qualquer efeito, estamos sob uma “Emergência Climática”, não é mesmo?
Emergência climática é o cenário distópico que foi criado para que fosse possível a implementação da autoridade climática.
Autoridade climática é o portal do mundo invertido, a tentativa de envenenar todas as criaturas para que se rebelem. É o bafo da serpente.
Autoridade Climática é aquela exercida pelo primeiro anjo que resolveu enfrentar a autoridade de seu Criador.
O resto é espuma.