A revolta latina contra a farsa liberal-esquerdista

A América Latina está no meio de uma insurreição ideológica. O que se vê de Honduras à Argentina não é uma mera “guinada à direita”, mas o colapso de uma dupla hegemonia que asfixiou o continente por décadas. O eleitorado, brutalizado pelo crime e estagnação, rejeita ao mesmo tempo a esquerda revolucionária e os liberais do centro. A população percebeu que ambos são sócios no mesmo projeto de destruição da soberania nacional.

A chamada “marea roja” morreu de vergonha e incompetência. Venezuela, Nicarágua e Cuba são túmulos da retórica social, camuflando miséria e autoritarismo. E a queda da esquerda “democrática”, do fiasco do MAS na Bolívia ou à desaprovação recorde de Petro na Colômbia, escancara a tecnocracia moralista que despreza o povo.

O cidadão comum, que quer ordem nas ruas e comida na mesa, cansou de ser tratado como massa de manobra por uma elite que prega a luta de classes de dentro de seus condomínios de luxo. A esquerda falhou na entrega do básico, e o vácuo deixado por ela não pode ser preenchido por quem ajudou a cavar o buraco. A fraude mais perniciosa do nosso tempo é a ilusão de que o “centro liberal” e o mercado financeiro seriam a alternativa racional. Os liberais de sapatênis não são oposição à esquerda, são a sua face “limpinha”.

Figuras fabricadas em linhas de montagem ideológicas como o RenovaBR operam como gerentes locais de uma agenda globalista, financiados por capitais apátridas e bilionários para vender uma imagem de modernidade e entregar submissão. Sua função é neutralizar a vontade popular através de um consenso artificial, onde eles empurram goela abaixo a agenda Woke e ESG, transformando empresas e governos em departamentos de reeducação cultural, enquanto a economia real do país sangra.

Para o liberal tecnocrata, o povo é um inconveniente. Quando o eleitor rejeita o progressismo nas urnas, eles recorrem ao ativismo judicial e à pressão corporativa para impor suas pautas. É a ditadura do “bom-mocismo” financeiro, onde você pode votar em quem quiser, desde que o Banco Central e a política cultural continuem obedecendo às ONGs internacionais.

Enquanto a Europa retoma o carvão quando lhe convém, o liberal latino-americano precisa ver um juiz, a mando de ONGs financiadas pelo mesmo capital, paralisar uma obra vital em nome de uma “sustentabilidade” que gera desemprego e fome. É um projeto anti-povo por excelência, e é deste cenário de terra arrasada que uma direita autêntica deve emergir. O caso de Honduras é o espelho do continente: a esquerda de Xiomara Castro não foi massacrada por ideologias abstratas, mas pela realidade. A disputa entre Nasry Asfura e Salvador Nasralla mostra que o povo busca soberania e segurança, não “linguagem neutra” nem a “governança corporativa” que os liberais oferecem.

A ascensão de figuras como Milei ou Bukele não é um acidente, mas a reação orgânica da realidade contra a utopia. O povo latino-americano entendeu que a direita conservadora, com todas as suas imperfeições, é a única força disposta a enfrentar o crime sem pedir desculpas e a defender a identidade nacional contra a dissolução globalista.

Os vampiros eleitorais do “centro”, definham ao sol do apoio popular. Não há mais espaço para quem quer conciliar o lucro dos bancos com a moralidade revolucionária. A guerra agora é aberta: de um lado, a aliança espúria entre a esquerda falida e a Faria Lima progressista; do outro, as nações que lutam para sobreviver. E, pela primeira vez em muito tempo, as nações parecem dispostas a lutar de verdade.

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