A Bengala da Barata Tonta

Publicado em 15 de Agosto de 2025

A metáfora da barata tonta não poderia ser mais precisa para descrever a política externa de Lula. Em sua busca frenética por um lugar de destaque no cenário global, o presidente se move em círculos, proferindo discursos grandiosos sobre soberania e protagonismo que estão a cada dia mais distantes da realidade. A retórica de Lula é uma bengala, uma muleta em que ele se apoia para tentar esconder a paralisia e as contradições internas. Enquanto isso, o Brasil continua sem resolver seus problemas essenciais, enquanto o mundo observa cada passo.

A contradição é gritante e se manifesta em questões cruciais. Na Amazônia, Lula e Marina Silva discursam incansavelmente sobre a preservação e a importância da floresta. Contudo, os dados e a realidade mostram o contrário: as queimadas aumentaram, desmentindo a narrativa oficial e expondo a ineficácia, ou ausência, de políticas ambientais. A soberania sobre a Amazônia é um mero adereço, um escudo de palavras para angariar aplausos internacionais de poucos, enquanto a floresta queima e o crime organizado avança sobre ela.

O mesmo padrão se repete na questão da Margem Equatorial. Enquanto Lula defende a soberania do Brasil sobre seus recursos naturais, seu próprio governo coloca obstáculos à exploração de uma riqueza que poderia impulsionar a economia e a segurança energética. A soberania é sacrificada em nome de uma agenda que, ironicamente, não consegue proteger a Amazônia. O Brasil, assim, nega a si mesmo a oportunidade de progredir, em um movimento de auto-sabotagem.

Ainda mais cínico é o uso dessa “soberania” como arma para atacar outros governos. Enquanto Lula critica as ações dos Estados Unidos, ele ignora os problemas internos do Brasil, onde a instabilidade e o ativismo judicial são fontes de constante preocupação não só para os brasileiros, mas também para o mundo livre. A soberania de Lula é uma ferramenta para desviar a atenção, uma cortina de fumaça que ele lança para o mundo, esperando que ninguém olhe para os problemas internos do Brasil. O que fica a cada dia mais claro é que Lula não tem mais qualquer capacidade de resolver os problemas, e aparentemente, nem quer. Quer apenas sustentar o discurso até as eleições. 

A barata tonta pode até ter uma bengala para se apoiar, mas ela continua andando em círculos, e o país andando para trás, enquanto os abusos continuam e os problemas só aumentam. Não adianta fingir que ninguém está vendo.  

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