Cassaram Eduardo achando que enfraqueciam o bolsonarismo — e produziram o efeito inverso. Flávio cresce, encosta em Lula nas pesquisas e implode o “trade T”, enquanto o centrão corre para se reposicionar e fingir que sempre soube onde estava o voto.

Eduardo sai do Parlamento, mas ganha liberdade política e articulação internacional. O sistema começa a aceitar, a contragosto, que Bolsonaro segue sendo o eixo real da direita. Ao mesmo tempo, Jair enfrenta uma nova cirurgia sob tutela judicial, a dosimetria não pacifica ninguém e o STF segue jogando nos dois lados, adiando a única solução capaz de devolver normalidade ao país: a anistia.

Neste episódio, a gente puxa o fio da cassação de Eduardo, da consolidação de Flávio como candidato competitivo, do uso da saúde de Jair como instrumento de pressão e do pós-dosimetria, que só aprofundou o conflito institucional.