A Magnitsky caiu, mas deixou um rastro incômodo: quando houve uma janela real de pressão internacional, parte da direita preferiu assistir de longe — enquanto bancos, bilionários e o sistema atuavam pesado nos bastidores. A conta chegou, e a falta de coesão ficou evidente para todo mundo ver.
Ao mesmo tempo, Flávio Bolsonaro mal entrou na corrida e já apareceu liderando Lula em cenário de segundo turno. O resultado foi imediato: passou a ser tratado como “tóxico” pela Faria Lima, pelo centrão e pelos mesmos atores que querem escolher o candidato antes do eleitor.
Lá fora, o contraste é claro: direita vence no Chile, aliados de Trump avançam na América Latina, e o eixo político global se reorganiza. Aqui dentro, a elite ainda tenta resolver eleição em jantar fechado, enquanto ignora um país cada vez mais inseguro, desigual e capturado pelo crime organizado.
Neste episódio, a gente puxa o fio da revogação da Magnitsky, da resistência do sistema a Flávio Bolsonaro e do que as mudanças na América Latina dizem sobre 2026.
Porque a eleição já começou — e não vai ser decidida em jantares fechados com líderes do centrão.
Hoje o Puxando o Fio é AO VIVO. Com Filipe Trielli, Arthur Machado e Kim Paim.