O Custo Real da Festa da Hipocrisia

Luiz Inácio Lula da Silva tem um inegável talento para a retórica. Mas sua frase recente – “Eu só vou ao G7 pra não dizerem que eu não vou à festa de rico” – é mais que uma fala. É a prova da desconexão entre o que ele diz e o que ele vive. O problema não é o G7. É a hipocrisia de quem se diz “do povo”, mas vive em uma “festa de rico” constante, paga pelo contribuinte.

A vida do presidente, de Janja e de sua entourage já é puro luxo, enquanto milhões de brasileiros sofrem para ter o básico. As viagens presidenciais e os passeios de Janja são turnês luxuosas, com jatinhos da FAB feitos para o conforto do casal. São gastos de centenas de milhões de reais, com mais de R$ 50 milhões só em voos internacionais. Esse é o “sacrifício” do “homem do povo”.

E as reformas? Milhões em tapetes caros, sofás que custam o preço de um carro e camas de luxo. O Brasil virou um cartão de crédito sem limite para essa gente.

A frase de Lula sobre o G7 não é inocente. É uma tentativa de manipulação, de desviar o foco da realidade. Ele quer que as pessoas acreditem que a “festa” é uma obrigação chata na vida de alguém que leva uma vida simples. Mas a verdade é que a “festa de rico” já acontece aqui dentro, todos os dias, e a fatura chega religiosamente para o cidadão comum. A cada quilômetro voado em jatos executivos, cada banquete, cada luxo nos palácios, a ostentação desmorona o discurso da humildade.

E a cada dia, a conta fica maior e a paciência do brasileiro menor. O reflexo está nas pesquisas que mostram que o povo não quer mais pagar a conta da festa e não acredita mais na conversa “humilde” de Lula. Resta saber o que vai sobrar do Brasil quando, e se, essa farra tiver fim.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *