O retorno da prestigiada quadrilha

A ascensão do PT ao poder no Brasil é um episódio histórico muito mal documentado — tanto por tratar-se de um evento recente quanto por ocorrer em um período de lapso acadêmico, jornalístico e político. O PT alcançou o poder por meio de práticas criminosas, sofisticadas e de redes de contatos intercontinentais. O aparelhamento criminoso, a fraude, a compra de consciências, a propina e a perseguição atingiram níveis nunca vistos na história nacional. Tudo isso se fez acompanhar de um discurso anti‑establishment acerca de distribuição de renda, justiça social e proteção do trabalhador. A chegada do PT ao poder não pode ser interpretada como consequência do declínio social brasileiro, tampouco como reflexo do apetite por assistencialismo. Tal conclusão ignora o vasto aparato criminoso que se enraizou nas instituições nacionais.

O declínio social brasileiro não impulsionou a ascensão do PT ao poder. O Partido dos Trabalhadores assumiu o comando por meios criminosos e está corroendo o tecido social nacional, tanto por meio do poder burocrático que consolidou, quanto pelo crime organizado que encontrou terreno fértil em seus governos.

Sem compreensão desse fenômeno, é impossível entender o contexto em que o país está inserido. Se for aceita a premissa de que o PT chegou ao poder por meios democráticos e de forma legítima, não é possível entender o estado de opressão em que está o povo brasileiro, pois o poder petista e sua atuação são totalmente contramajoritários.

O PT não passa de uma quadrilha que revestiu suas ações criminosas com estrutura partidária e discurso público anti-establishment. Trata-se de uma gangue bem quista, um agrupamento de criminosos endeusados no bairro por suas ações vazias. Existe algum cidadão que enxergue crime nas ações de Eduardo Bolsonaro? Ou algum cidadão sem filiação política já defendeu a regulamentação das redes sociais? Toda a ação petista neste retorno ao Planalto pode ser interpretada como movimento de saque e autopreservação. Não há nada de interesse público ou político em jogo durante o terceiro mandato de Lula — apenas uma quadrilha atuando em benefício da autopreservação.

A destruição das relações diplomáticas, a perda de prestígio internacional e o apoio a ditadores ligados ao Foro de SP não configuram uma agenda mirabolante nem um plano político estratégico complexo. O PT destrói o Brasil enquanto tenta preservar‑se, atuando como a quadrilha que é para manter‑se no poder e garantir que não será punido por seus crimes. A submissão do Brasil à China, as relações ambíguas com a Venezuela e a hostilidade em relação aos EUA de Trump não decorrem de uma agenda elaborada; constituem mera continuação da pauta anunciada pelo PT e pelo Foro de SP, enquanto o partido, com dificuldades, permanece no poder.

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