Enquanto o brasileiro rala para sobreviver, Lula e sua trupe transformam o dinheiro público em um cartão de crédito sem limite. No primeiro trimestre de 2025, a farra de viagens internacionais já consumiu cerca de R$ 1 bilhão em diárias e passagens. A primeira-dama Janja, sem cargo oficial, desfila por Nova York, Paris, Catar, Roma e Moscou, hospeda-se em hotéis de luxo e saboreia pratos que o brasileiro comum só vê em novelas. É um turismo Premium, uma maratona de ostentação que não para. Dona Rosângela já passou 103 dias – 3 meses e meio – passeando por aí.
A mordomia também se dá nos jatinhos da FAB. Lula e sua comitiva desfrutam de banquetes dignos de restaurantes cinco estrelas, com um orçamento em torno de R$ 1,1 bilhão para requintar o cardápio aéreo. Caviar, queijos, vinhos caros e sobremesas sofisticadas são comuns nos céus, enquanto o povo, preso ao chão, enfrenta filas, fome e contas que não fecham.
Por que tanto apego por essas viagens? É só para curtir o luxo e manter distância do Brasil real? Talvez a colunista de fardão da ABL, Miriam Leitão, tenha uma teoria para explicar essa fuga em jatinhos. Enquanto ela não se pronuncia, o desafio está lançado: Lula, prove que é você é o homem do povo! Troque, nem que seja por um dia, o caviar por um pastel na Ceilândia. Sinta o Brasil que você diz representar e veja se ele tem alguma semelhança com a sua mesa farta.
Ao contrário do país da Cocanha dos voos do casal presidencial e sua entourage, aqui no chão, a realidade é outra. Aposentados penam com atrasos e cortes no INSS, enquanto filas de milhões de brasileiros desesperados só crescem. A violência toma as ruas, e a insegurança vira rotina em cada esquina. Programas como Bolsa Família e BPC, que deveriam amparar os mais pobres, sofrem com restrições que jogam famílias na miséria. No entanto a “CVC Gourmet do Planalto” segue sua rota de luxo, indiferente ao sofrimento de quem paga a conta.
Quando esse voo de ostentação vai aterrissar? O povo merece mais do que discursos e migalhas. Merece um governo que deixe o caviar de lado e enfrente a realidade com empatia. Até lá, a imagem de Lula e sua trupe brindando nos céus será o retrato de um Brasil rachado: um nos ares, intocável, e outro no chão, esquecido.