Por motivos óbvios,  nossa grande mídia nunca menciona a agenda de empobrecimento gradativo da população pretendida pelo Fórum Econômico Mundial, gerando crises econômicas e políticas para tirar do povo qualquer chance de reação.

O empobrecimento precisa ser programado e gradativo para não gerar revoltas generalizadas ou instigar novas propostas políticas ou econômicas.

Haddad deixou claro  em seu livro Em Defesa do Socialismo que a taxação progressiva da renda e da propriedade é essencial. O ministro chama esse processo de empobrecimento através de impostos de “taxação progressiva”.

Quando o povo precisa garantir sua subsistência, perceber esse processo torna-se mais difícil. Assim, apesar da dificuldade em manter níveis altos de popularidade, uma política de empobrecimento e perda de poder de compra tende a manter o regime no poder.

No Brasil, o aumento dos preços dos alimentos tem impactado de maneira significativa o orçamento das famílias de baixa renda, evidenciando uma pressão econômica que compromete a capacidade de consumo dessas camadas da população. Dados de um estudo conduzido pelo economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostram que em 2025 os alimentos consumirão 22,61% da renda das famílias com ganhos entre 1 e 1,5 salário mínimo, uma proporção consideravelmente superior aos 18,44% registrados em janeiro de 2018. Esse avanço reflete não apenas a inflação alimentar, que acumulou 55,87% entre 2020 e 2025, mas também a vulnerabilidade de nossas famílias diante de crises econômicas.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre as famílias com renda domiciliar de até R$2.202,02, o comprometimento com alimentação chega a 29%, um patamar que potencializa a percepção da alta de preços e reduz a margem para outros gastos essenciais. Itens básicos como a carne e o azeite, frequentemente substituídos por opções mais baratas, ilustram como as escolhas de consumo são restringidas.

Além da pressão direta dos preços, as famílias precisam lidar com os impostos sobre o consumo. A tributação indireta, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o PIS/COFINS, incide de forma regressiva, ou seja, pesa mais sobre aqueles com menor renda. Os alimentos essenciais são tributados e a carga tributária sobre itens da cesta básica pode chegar a 20% em alguns casos.

O cenário é agravado pela baixa elasticidade da demanda por alimentos, o que torna difícil para as famílias de baixa renda ajustarem seus hábitos de consumo diante de aumentos de preços ou impostos. Estratégias de enfrentamento, como a substituição por produtos mais baratos ou a compra em promoções vêm sendo adotadas, mas não compensam integralmente a perda de poder de compra. Até a mídia mainstream já fala sobre  as mudanças de hábitos do consumidor brasileiro e sobre o uso de estratégias de períodos da hiperinflação. 

Será que esse caos econômico é pura incompetência, ou o PT tem planos de se manter no poder sem precisar de popularidade? Já disseram por aí que tomar o poder é algo diferente de vencer eleições. Será que o Partido dos Trabalhadores não está dificultando nossa vida para que não tenhamos meios de reagir à sua repressão? A ver.

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