Por Daniel Galli

Tá Caro? Não Compra.

Essa não é apenas uma fala infeliz de um presidente sem popularidade que não consegue dar resposta aos desafios enfrentados por seu governo perdulário. Lula é só um soldadinho da elite que deseja governar o mundo. Estamos na iminência de uma crise alimentar sem precedentes.

Pra saber quais podem ser as consequências dessa crise, é preciso compreender a sua natureza.

Não muito tempo atrás, a única culpa que você carregava após o almoço de domingo em família era de não ter comido um pouquinho mais da deliciosa macarronada que sua avó fazia sempre pra um batalhão.

Bons tempos esses em que as famílias se reuniam aos domingos.

As novas gerações já estão olhando para as comidas tradicionais como uma perda de tempo desnecessária. Afinal, entre um vídeo e outro, basta um lanche qualquer ou uma barrinha de cereais. E quem quer ficar ouvindo lição de moral dos pais ou aguentando chatice de irmão à mesa?

O forno micro-ondas e o celular são duas invenções que, juntas, talvez tenham acabado com as refeições em família. Mas esses aparelhos são apenas o efeito – e não a causa – do problema grave e crônico com o qual a humanidade precisa lidar. Estou falando daquilo que faz você pensar em “proteína animal” ao invés de salivar por um bife acebolado.

Mas um bife não é proteína animal mesmo? Bom, se você se perguntou isso, talvez a mosca verde ambientalista tenha te picado. Daqui a pouco, não se importará nem um pouco se tiver que trocar as almôndegas da vovó por um pacotinho de grilos fritos.

As transformações que ocorreram na nossa alimentação nas últimas décadas não foram acidentais ou circunstanciais como podem parecer.

Os donos do poder lutam entre si pra dominar a economia mundial. Pra isso precisam colocar um cabresto na sua fuça. Determinar como você vai agir é fundamental para que consigam exercer seu domínio.

Enquanto estamos ocupados com as guerrinhas entre homens e mulheres, brancos e negros, patrões e empregados, direita e esquerda, heterossexuais e homo-bi-trans etc, enquanto achamos que vamos resolver as mazelas da humanidade tirando ou dando mais poder pro Estado ou pro indivíduo, prendendo ou soltando o câmbio, abrindo ou fechando fronteiras, nossa capacidade de discernimento vai sendo corroída. Somos incapazes de entender o que está acontecendo. No meio de todos esses conflitos fomentados pelos agentes que querem nos dominar, algo muito mais profundo nos está sendo tirado, nossa dignidade enquanto seres criados à imagem e semelhança de Deus. E se há uma coisa que nos conecta com o transcendente e que nos comunica essa dignidade é o ato de se alimentar, especialmente no seio familiar.

Sem essa experiência, uma massa de viciados está sendo formada, que só responde aos prazeres mais baixos.

Nada mais terrível – e vantajoso para os donos do mundo – do que acabar com o sentido transcendental do alimento.

O que estamos vivendo não é apenas uma crise alimentar, mas uma guerra que pode selar o destino da humanidade.

Tá caro? Não compra. Você já percebeu que isso significa dizer “coma outra coisa!?” Lógico, afinal, ninguém pode ficar sem comer.

Daí já podemos tirar um precioso ensinamento. Se quiserem que você não coma determinado alimento, é só trabalhar para que seu preço aumente até que você não possa mais comprá-lo.

É dessa maneira que podem facilmente fazer você parar de comer carne, por exemplo.

Há toda uma narrativa sendo disseminada faz tempo – e quem nos acompanha aqui no 5º Elemento sabe de cor – que diz que o homem destrói o meio ambiente.

Com base em meias verdades e respaldada por estudos pseudocientíficos, essa narrativa, defendida pelos ambientalistas, é um amontoado de afirmações que demonizam as ações do homem na terra.

No caso da carne, o problema seria, entre outras coisas, a criação do gado bovino, que envolve consumo excessivo de água e a produção de gases do efeito estufa. O famigerado atômico pum da vaca. É a narrativa ECOWOKE.

E não adianta questionar se esses argumentos são ou não verdadeiros. Diversos cientistas já confrontaram as teses dos trombeteiros do apocalipse climático. Quem não viu ainda, não deixe de ver CLIMATE – THE MOVIE, documentário que desmonta as baboseiras verdes e que você encontra aqui no nosso canal.

O problema é que se a maioria das pessoas acreditarem nas teses ambientalistas, por mais absurdas que sejam, elas terão credibilidade.

A grande sacada da elite globalista – que deseja fazer você trocar o seu x-salada por um hambúrguer de grilo – chama-se SUSTENTABILIDADE.

Segundo a ideologia verde, a sustentabilidade envolve uma série de práticas que protegem o meio ambiente da destruição promovida pelo homem. A partir dessa premissa, pode-se rotular determinado alimento como sustentável ou vilão do planeta.

A carne, como vimos, virou vilão do planeta. Existem várias iniciativas para se reduzir o consumo de carne no mundo inteiro. Entre elas, a produção da carne sintética.

Em nome da sustentabilidade, a produção de carne sintética teria o potencial de reduzir o impacto ambiental associado à produção de carne convencional, como os já mencionados uso excessivo de água e emissão de gases de efeito estufa.

E já existe uma demanda por alternativas à alimentação baseada em carne por parte de muitos consumidores preocupados com a “destruição do meio ambiente”. Toda a propaganda Ecowoke deu resultado.

ONGs como a WWF apoiam a pesquisa que busca reduzir o impacto ambiental da produção de alimentos, incluindo a carne cultivada, como uma alternativa à pecuária tradicional.

Claro, é muito mais fácil controlar o mercado de carne sintética. E se você acha que isso está longe de atingir o Brasil, se você não consegue se imaginar dando adeus ao seu churrasquinho, saiba que em Florianópolis já está sendo construído o 1º centro de pesquisa do Brasil para carne cultivada em laboratório pela JBS, dos Irmãos Baptista, velhos amigos do rei… quer dizer, do presidente Lula.

Outra organização que, com o pretexto de acabar com a fome no mundo, fomenta iniciativas de sustentabilidade que envolvem a produção de carne sintética é a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).

E tanto a FAO quanto a WWF recebem financiamentos da Fundação Rockefeller, assim como de outros fundos bilionários que costumam marcar presença no encontro do Fórum Econômico Mundial, fundado por Klaus Schwab, o criador do Great Reset ou Nova Ordem Mundial.

Um dos assuntos desses encontros é a tal da sustentabilidade. Os maiores bilionários do mundo, aqueles que desejam controlar a economia mundial, estão decidindo quais alimentos você vai botar no prato.

Já dá pra saber quais são os inimigos dessa casta que deseja dominar a produção de alimentos no mundo. Superpotências do agronegócio, como é o caso do Brasil, precisam ser freadas a todo custo. Os produtores precisam ser contidos. Terras precisam ser confiscadas. A narrativa Eco woke também serve a esse propósito. Na Europa, em alguns países como Holanda, o cerco aos produtores tem se fechado.

O mais assustador é que contamos com muitos produtores aqui no Brasil que compraram a narrativa Eco Woke, seja por acreditarem na baboseira ambientalista, seja por serem obrigados a ceder, sob pena de sucumbirem economicamente.

A sustentabilidade virou selo de qualidade. Se uma empresa não é sustentável, não adota as práticas que preservem o meio ambiente determinadas pela casta de elfos bilionários protetores do planeta, estará fadada ao fracasso. Diversas regulamentações vão sendo criadas de maneira a tornar impossível a livre produção de alimentos.

A guerra é evidente. Quem conseguir controlar a produção de alimentos, certamente controlará o mundo inteiro. Não é por acaso que as sementes geneticamente modificadas são estéreis. A tentativa é deter o monopólio da comida.

Nenhum desses defensores do planeta está mesmo preocupado com o meio ambiente. Bill Gates, bilionário que já chegou a afirmar que “precisamos parar de comer carne para evitar um colapso climático”, é o maior comprador de terras nos EUA. Os bilionários se mexem para garantir a sua fatia no mercado.

Estamos no meio de uma guerra tecnológica e energética que deve reconfigurar as forças geopolíticas no globo. E a produção de alimentos é fundamental nessa guerra.

É por isso que a picanha fica cada vez mais cara. É por isso que existe uma guerra contra o agronegócio brasileiro. O Brasil é um dos maiores produtores de alimento do mundo, além de ter ainda potencial para crescer sua produção exponencialmente. Seríamos a maior potência do globo. E isso, é claro, não vai acontecer.

A distopia que aponta no horizonte revela um mundo onde os meios de produção de alimentos são controlados por uma tecnocracia. Os interesses nacionais sucumbirão ante o poder do governo mundial. E as pessoas não oferecerão resistência, afinal, seus hábitos alimentares vêm sendo condicionados desde que o Dr. Kelloggs inverteu a pirâmide nutricional e a propaganda sobre benefícios à saúde do suco de laranja mudou os hábitos alimentares dos americanos no Séc. XX. De lá pra cá, cada vez mais, consumimos o que nos é empurrado goela abaixo pela máquina de moer almas que se tornou a agenda verde. Cada vez mais, somos empurrados a aceitar alimentos cada vez mais processados, a entubar uma rotina de vícios que nos impede de pensar, de contemplar, de perceber o quanto somos maiores do que o mundo. As relações familiares e o sentimento religioso foram fortemente atingidos. Sentar-se à mesa, que já foi símbolo do que há de mais comum na atividade humana e, por isso mesmo, algo que definia a sua natureza, virou um luxo que poucos conseguem ainda manter. Se o bife acebolado é só uma proteína animal que serve ao propósito de saciar a fome, ele não tem importância nenhuma. Já como símbolo da comunhão entre os homens e imagem de nossa ligação com o Criador, ele é insubstituível.

O consumo de carne não deve desaparecer. Mas provavelmente será exclusividade de uma casta. A nós, os perdedores, as batatas. Ou melhor, as baratas.

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