A Ameaça Eduardo: O Sistema Contra a Pacificação do Brasil

Eduardo Bolsonaro tornou-se um símbolo de resistência para muitos e uma ameaça para outros. Sua postura combativa, alinhada aos ideais de seu pai, Jair Bolsonaro, incomoda o establishment político, econômico e midiático, que se articula incansavelmente para minar seus esforços. A proposta de anistia defendida por Eduardo, único caminho para pacificar o Brasil, é o principal alvo de uma campanha orquestrada. E esta campanha não poupa esforços.

E por que tanto empenho em combater Eduardo?

O sistema, composto por velhas raposas da política, setores do mercado financeiro e até aliados de conveniência, não quer pacificação. Quer perpetuação no poder. Durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), o Brasil viu algo raro: um governo sem escândalos de corrupção, que enfrentou a maior pandemia em um século, socorreu milhões de brasileiros e liderou uma das recuperações econômicas mais rápidas do mundo. Esse modelo, que colocou o povo acima dos interesses de grupos privilegiados, abalou as estruturas do sistema. Eduardo, como herdeiro político dessa visão, representa a continuidade de um projeto que desafia o status quo.

O Centrão, conhecido por sua habilidade em se alinhar ao poder, independentemente de ideologia, é um dos principais adversários. Durante o governo Bolsonaro, o grupo foi contido, incapaz de operar com a desenvoltura de outrora. Agora, enxerga em Eduardo uma ameaça à sua influência. 

O PL, sob a presidência de Valdemar Costa Neto, ilustra essa resistência. Embora o partido tenha abrigado Bolsonaro e crescido na onda bolsonarista, Valdemar tem adotado posturas pragmáticas, priorizando negociações com o establishment, em vez de trabalhar pela anistia. 

Figuras como Ciro Nogueira, presidente do PP e ex-ministro de Bolsonaro, reforçam essa rede de pseudo aliados. Nogueira, que se aproximou do bolsonarismo por conveniência durante o governo, agora critica publicamente a “falta de bom senso” na direita, alertando para uma possível reeleição de Lula se não houver união moderada – uma indireta contra as posturas firmes de Eduardo. 

Até Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e ex-ministro de Bolsonaro, de um jeito mais discreto, colabora, adotando uma postura cautelosa, evitando confrontos diretos com o sistema. Sua aproximação com setores “moderados” e o mercado financeiro levanta suspeitas sobre sua lealdade aos ideais que o elegeram. 

O mercado, aliás, é outro ator relevante no arranjo. Grandes investidores e instituições financeiras, que lucraram com governos permissivos, veem em Eduardo e na anistia um risco à estabilidade de seus interesses. A possibilidade de um Brasil pacificado, mas não submisso, assusta quem sempre se beneficiou da subserviência política. 

A imprensa, com notícias plantadas, manchetes sensacionalistas e narrativas distorcidas, pinta Eduardo como uma figura extremista. A anistia é retratada como uma afronta à democracia, quando, na verdade, é uma tentativa de resgatar a unidade nacional. O sistema não quer diálogo; quer controle.

Muitos se aproximaram de Jair Bolsonaro quando ele ascendeu ao poder, mas nunca abraçaram verdadeiramente seus valores. 

O sistema se reorganiza porque, no governo de Jair Bolsonaro, não pôde fazer o que sempre fez: servir-se do povo. A “ameaça Eduardo” não é contra o Brasil, mas contra um sistema que teme perder seus privilégios. 

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