Uma confissão do Google caiu como uma bomba: em resposta a uma ordem judicial do Comitê Judiciário dos Representantes da Câmara dos EUA, a empresa admitiu que sofreu pressão da administração Biden para censurar conteúdos no YouTube sobre COVID-19 e eleições. O que era chamado de “teoria da conspiração” — governos e Big Techs manipulando narrativas para silenciar vozes — agora é fato.
As declarações de Mark Zuckerberg no podcast de Joe Rogan, os Twitter Files e as denúncias de Mike Benz sobre a USAID nas eleições brasileiras de 2022 escancaram um “complexo industrial de censura” que ameaça democracias. O Google revelou que a administração Biden pressionou o YouTube a remover vídeos e canais sobre COVID-19 e eleições americanas, mesmo as que não violavam as políticas da plataforma. A empresa chamou a pressão de “inaceitável” e prometeu reintegrar criadores banidos. Essa admissão, confirmada por uma ordem judicial, prova intervenção estatal nas Big Techs. A 5ª Corte de Apelações considerou tais pressões inconstitucionais por violarem a Primeira Emenda. O que era especulação, agora é prova documental.
Em agosto de 2022, no podcast *The Joe Rogan Experience* Mark Zuckerberg admitiu que o Facebook sofreu pressão da administração Biden para censurar conteúdos sobre COVID-19, incluindo sátiras que não quebravam as regras da plataforma. Zuckerberg confessou que a empresa cedeu, algo que hoje considera errado. O empresário também revelou que o Facebook limitou o alcance de uma matéria do *New York Post* sobre o laptop de Hunter Biden antes das eleições de 2020, após alerta do FBI sobre possível desinformação russa. A decisão suprimiu uma notícia legítima, gerando acusações de censura política.
Os Twitter Files, divulgados após Elon Musk comprar o Twitter, reforçam o padrão. Documentos mostram que o governo Biden colaborou com a plataforma para suprimir posts, incluindo de opositores políticos. Esses casos comprovam que governos pressionam Big Techs para controlar narrativas, sob o pretexto de combater a desinformação.
No Brasil, as denúncias de Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, jogam luz sobre as eleições de 2022. Em audiência na Câmara dos Deputados em agosto de 2025, Benz afirmou que a USAID, agência americana de desenvolvimento internacional, destinou dezenas de milhões de dólares para financiar ONGs, sindicatos e agências de checagem no Brasil. Segundo ele, esses recursos – envolvendo 11 agências americanas, incluindo a CIA e o Pentágono – foram usados para censurar conteúdos conservadores, especialmente de Jair Bolsonaro, e influenciar no resultado eleitoral a favor de Lula. Benz alega que a USAID, via parceiros como o Atlantic Council, manipulou narrativas digitais, fortalecendo a oposição a Bolsonaro.
Google, Zuckerberg, Twitter Files e as denúncias de Benz transformam a teoria da conspiração em fato. A censura, antes negada, é comprovada por documentos, depoimentos e decisões judiciais. No Brasil, a suspeita de interferência externa nas eleições de 2022 reforça a gravidade do problema. Quer entender mais sobre esse “complexo industrial de censura”? Assista ao *Geoeconomia* no canal 5º Elemento no YouTube. O programa destrincha como isso tudo foi montado, como governos e Big Techs manipulam o discurso e ameaçam a democracia.
Em tempo: o programa foi gravado antes da confissão do Google.